Não tendo visualizado o jogo, não poderei alongar-me em comentários acerca do mesmo. Contudo, o confronto entre o F.C. Porto e o Vizela só poderá ser classificado como cortês e suficiente, porque os Dragões mostraram mais uma vez uma educação esmerada, comportando-se como um visitante educado que tem que ganhar o jogo, sem colocar em causa a dignidade de quem recebe, mais ainda porque estavam em casa emprestada. Esta eliminatória, marcada pela presença de 16 equipas cujo nome termina em ense, teve no jogo entre o Braga e o Leixões um filme de 90 minutos à moda de Manuel de Oliveira, e um prolongamento com guião à moda de filmes de acção de Hollywood, com 3 golos sem resposta contra uma equipa que provavelmente não se segurou das canetas nos minutos finais. O detentor do título trouxe a festa da taça para perto destas bandas, derrotando naturalmente a equipa do Ponte da Barca. Obviamente que a nota final de destaque vai para Moreira de Cónegos, onde a equipa da casa eliminou o finalista vencido da anterior edição da prova. Seria muito fácil recorrer a piadas do tipo "para uma equipa que só mete água, nada melhor que um treinador de nome Oceano", mas não vou enveredar por esses caminhos. É mau para o futebol português que uma equipa da dimensão do Sporting esteja desde há uns anos a esta parte a passar por resultados desportivos tão maus que não encontram paralelismo, nem mesmo quando estiveram 17 anos sem sentir o sabor do campeonato. Para além de todos os outros craques, um clube que criou Paulo Futre, Luis Figo e Cristiano Ronaldo merece melhores dirigentes, equipas técnicas e provavelmente outros jogadores.
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