Sim, pode o leitor apreciar a minha coragem de ter visualizado um desafio do actual Sporting, e ainda por cima transmitido pela SIC, palco preenchido pelo jornalista mais mentecapto da história - Nuno Luz. Dono de uma lógica de pensamento irritante, transmite-nos os seus pensamentos com um tom de voz que tem o dom de exacerbar os sentimentos de repúdio pelo que diz. Ora dentro deste cenário de calvário, não me poderei queixar muito mais porque quem realmente transporta a cruz é a equipa de Alvalade. Os jogadores até correm, entregam-se ao jogo e dão o litro. O problema resume-se em dois pontos: por um lado, parte do plantel tem uma qualidade que deixa as mesmas dúvidas que me deixa um peixe pescado nos mares de Madagáscar com a designação de "fresco"; por outro lado, a comunicação entre as linhas defensiva, do meio campo e avançada é semelhante à que existia entre as linhas de trincheira da primeira grande guerra. Do jogo apenas se pode salientar o papel de Rui Patrício, que efectuou 3 belíssimas defesas, e Diego Capel, o único jogador que ainda consegue criar jogadas de perigo. Com dez elementos, a vencer por 1-0, já sem Capel que merecidamente se dirigiu para o descanso do guerreiro, em tempo de descontos, aparece totalmente isolado na pequena área Plent, médio do Genk, para dar o balde de água fria na juba do leão. O Sporting está avidamente a precisar da mesma solução que o país, ou seja, começar tudo de novo.
Dos outros dois desafios que não tive oportunidade de ver fica a natural derrota do Marítimo em terras de bom vinho, e o orgulho português da semana - a Briosa. Mesmo que os jornais espanhois refiram que o Atlético de Madrid jogou sem alguns dos titulares, o facto, e aquilo que conta é que o 10º classificado do campeonato português derrotou o 2º classificado do campeonato espanhol. Viva a Associação Académica de Coimbra.
porto(2)
destaque(1)
eusébio(1)
número 1(1)
supertaça(1)