Cair na redundância da superioridade do resultado para descrever o domínio Portista, seria um erro crasso, e uma omissão imperdoável do futebol que o Futebol Clube do Porto praticou. De todos os sectores da equipa, o destaque terá que inalienávelmente pertencer ao meio campo. Quando não teve a bola colocou sempre dois a três jogadores na recuperação, e com a bola nos pés a mesma circulou entre todos, e muito frequentemente com uma qualidade que só se vê numa outra equipa, que tal como o Porto é mundialmente conhecida. O resultado foi uma posse de bola avassaladora (75%), que se traduziu por meio de Danilo, de uma oferta, Defour (fantástico golo), Varela, e o melhor marcador do campeonato, Jackson (a finalizar um enorme passe de Seba), em 5 golos sem resposta. João Moutinho esteve impressionante, e só não marcou porque o guarda-redes gilista fez muito provavelmente uma das melhores defesas do campeonato até ao momento. Esta forma de jogar tem vindo a ser praticada, e hoje mostrou todos os sinais de uma enorme consolidação de processos, com perspectivas de melhoras num ou noutro ponto, nomeadamente em alguns passes errados. Arestas para serem limadas, a caminho da perfeição. Grande Porto.
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